| 09/12/2008 03h28min
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, previu hoje um "duro" panorama econômico para 2009, mas previu que a atual crise será aliviada no final desse mesmo ano ou início de 2010.
— O ano de 2009 será duro, nós no FMI vemos as possibilidades de sair da crise no final de 2009 ou início de 2010 — disse o político e economista francês em entrevista coletiva na sede da Presidência dominicana, onde se reuniu com o líder do país, Leonel Fernández.
Strauss-Kahn afirmou que, para isso, os países deverão adotar as políticas, as salvaguardas e as regulações necessárias. No entanto, insistiu em que persiste a incerteza sobre o tema e destacou que "não há possibilidade de que algum país, em qualquer lugar do mundo, possa escapar dessa crise".
Strauss-Kahn disse que a atual crise provocará a perda de empregos em todas as partes do mundo, por isso pediu aos Estados Unidos e aos países europeus para "fortalecer e
estimular a economia para evitar essas
perdas".
Além disso, ressaltou que as conseqüências da atual crise econômica podem ser particularmente "duras" para os setores de baixa receita e nos países emergentes e em desenvolvimento. Nesse sentido, afirmou que o FMI faz esforços para colocar à disposição destes países fundos que possam ajudar a combater os efeitos da crise.
Posteriormente, em outra entrevista coletiva, Strauss-Kahn previu que os preços dos produtos alimentícios continuarão em ascensão nos próximos meses e que a baixa do custo de petróleo gerará "muitos problemas" para os países exportadores de petróleo.
Entenda a crise
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